quinta-feira, 16 de abril de 2009

Escrever pode ajudar a encontrar um novo emprego

Por Cristina Almeida

Embora a história nos lembre que o trabalho é uma pena a ser cumprida, ao longo dos anos o homem passou a ter uma relação muito estreita com a atividade que lhe garante o pão de cada dia. Trabalhar não só dignifica, mas permite que as pessoas se expressem através da profissão: o homem é que ele faz. Perder o emprego – e, portanto, a própria identidade – é tido como uma das experiências mais traumáticas e estressantes que uma pessoa pode experimentar. Para o psicólogo americano James Pennebaker, da Universidade do Texas, autor do livro Abra seu coração - o poder de cura através da expressão das emoções (Ed. Gente, 2007), escrever sobre pensamentos e sensações ligados a uma demissão inesperada, ajuda a superar os sentimentos negativos e pode diminuir o tempo de espera para uma recolocação.

Segundo o psicólogo, o que acontece no mundo do trabalho é que, depois de uma experiência como essa, as pessoas sentem muita raiva. Na ocasião da primeira entrevista após a dispensa, o candidato geralmente não consegue disfarçar esse sentimento em relação ao antigo empregador. Assim, acaba saindo do páreo para o novo trabalho. Além disso, como não consegue se livrar dessa sensação, pode colocar em risco a saúde. A conseqüência é o enfraquecimento das defesas imunológicas e das atividades cardíaca e vascular, bem como do funcionamento bioquímico do sistema cerebral e nervoso.

Executivos escritores
Conhecedora dos experimentos de Pennebaker e entusiasmada com os resultados obtidos em suas pesquisas, Stefanie Spera, psicóloga e proprietária de uma empresa de recolocação, decidiu testar a tese do colega: seu objetivo era ajudar um determinado grupo de engenheiros que passara por um processo de reestruturação e conseqüente demissão. Todos eram ex-funcionários de uma grande empresa de computação de Dallas que, durante sua história, jamais fizera demissões em massa.

Dada a baixa taxa de turnover, a maioria dos profissionais tinha quase trinta anos de casa e idade média de 52 anos. Apesar disso, todos se viram numa situação na qual, após a comunicação da dispensa, “foram escoltados às suas mesas por um segurança, que ficou vigiando enquanto eles juntavam seus pertences. Depois foram levados à porta da frente, obrigados a entregar suas chaves e seus crachás... Assim, sem nenhum aviso, sem nenhuma consideração pelo tempo que faltava para se aposentarem”, conta Pennebaker.

Histórias de humilhação e ultraje
Pennebaker participou de encontros onde foram entrevistados quase cinqüenta homens, a maioria amargurada e hostil diante dos fatos ocorridos e da proposta de escrever sobre o que lhes acontecera. Contudo, a perspectiva de aumentar as possibilidades de encontrar um novo emprego foi o suficiente para que aceitassem a participar do estudo.

Divididos em três grupos, os executivos do primeiro grupo foram orientados a escrever por cinco dias consecutivos, durante trinta minutos, sobre os pensamentos e sentimentos mais profundos ligados à perda do emprego. Ao segundo grupo foi solicitado que escrevessem no mesmo período e tempo sobre o que fizeram com seu tempo livre desde então. O terceiro grupo nada escreveu, servindo apenas como parâmetro para as observações.

O resultado foi surpreendente: os executivos que escreveram sobre os fatos traumáticos ligados ao trabalho foram extremamente abertos e honestos em suas redações e declararam que se sentiram muito bem imediatamente após a experiência. Os temas desenvolvidos descreviam a “humilhação e o ultraje de perder o emprego... os problemas conjugais, doenças e morte, dinheiro e temores em relação ao futuro”, relata o especialista.

Após três meses do estudo realizado, 27% dos participantes do grupo que escreveu conseguiram um novo emprego, enquanto somente 5% das pessoas dos outros dois grupos obtiveram sucesso. Nos meses seguintes, 53% dos “escritores” já estavam empregados, contra somente 18% dos demais grupos.

Menos hostilidade
Aqueles que escreveram sobre seus sentimentos e pensamentos conseguiram lidar melhor com a extrema raiva que sentiam e, por isso, nas entrevistas foram capazes de se mostrar menos frustrados com as circunstâncias da perda do emprego anterior. É possível que, para os entrevistadores, esses profissionais “deram a impressão de ser candidatos menos hostis e mais promissores”, conclui Pennebaker.

Teste: Como você lida com as DÍVIDAS?

Faça este teste e saiba mais sobre você

1) Nos últimos doze meses seus rendimentos foram utilizados para:

A. Pagar as despesas e investir o excedente
B. Pagar as despesas
C. Pagar quase todas as despesas e comprar alguns itens necessários
D. Não foi suficiente para pagar as despesas

2) No último ano a média de imprevistos financeiros foi de:
A. Não tive nenhum imprevisto
B. Tive 1 situação imprevisível
C. Tive em média 3 situações imprevisíveis
D. Tive inúmeros imprevistos

3) Você considera imprevisto:
A. Financeiramente, imprevistos não existem. sempre tenho uma reserva para qualquer emergência
B. Acidente
C. Curso de atualização
D. Troca de móveis e/ou eletrodomésticos

4) Sobre seus rendimentos qual é o percentual que você possui em empréstimos, financiamentos e/ou carnês?
A. Nenhum
B. Até 30%
C. Até 50%
D. Acima de 50%

5) Nos últimos dozes meses quantos empréstimos e/ou financiamentos você contraiu?
A. Nenhum
B. 1 vez
C. 2 vezes
D. Mais de 3 vezes

6) No último ano quantas vezes você utilizou o cheque especial, atrasou pagamentos e/ou parcelou o pagamento do cartão de crédito?
A. Nenhum
B. 1 vez
C. 2 vezes
D. Mais de 3 vezes

7) Quantas vezes você já teve seu nome incluído no SPC, Serasa, etc?
A. Nenhum
B. 1 vez
C. 2 vezes
D. Mais de 3 vezes

8) Qual é a época em que você, normalmente, faz compras?
A. Não tenho época definida
B. Quando preciso de alguma coisa
C. Quando vejo alguma promoção
D. Logo após o recebimento do salário

9) Nos últimos doze meses quantas vezes você comprou alguma coisa e não utilizou (vestuário, equipamento eletrônico, etc)?
A. Nenhum
B. 1 vez
C. 2 vezes
D. Mais de 3 vezes

10) Qual é o planejamento que você faz para rendimentos extras (13° salário, bonificação, comissão, divisão de lucros, prêmio, etc)
A. Analiso qual é o melhor investimento, considerando meu perfil de investidor
B. Separo uma parcela para pagar algumas contas e coloco o restante em uma aplicação segura
C. Compro algo que há muito queria
D. Não gosto de pensar antes de receber, na hora decido qual a melhor alternativa



Resultado


O resultado é apenas uma aproximação da sua situação financeira. Conte qual foi a maioria das letras que você assinalou e confira alguns dados do seu perfil.


Se você assinalou mais a letra A: parabéns, você não está endividado! Suas respostas mostram um elevado grau de educação financeira. A forma com que você lida com seus rendimentos está correta. Se você se dedicar, poderá se transformar em um grande investidor.


Se você assinalou mais a letra B: fique tranqüilo. Caso você esteja enfrentando uma situação de endividamento, provavelmente será passageiro. Embora você cometa alguns “deslizes”, você se enquadra no perfil do endividado passivo. Endividamento passivo é aquele causado por algum imprevisto, alheio à sua vontade. Mesmo assim, é importante que você amplie seu conhecimento em relação às finanças para fazer seus rendimentos se multiplicarem e evitar ficar à mercê de situações que podem ser prevenidas.


Se você assinalou mais a letra C: muito cuidado. Seu grau de endividamento é elevado e você está lidando com sua vida financeira de um modo arriscado. Seu conceito de imprevisto está equivocado e você se enquadra na categoria de endividado ativo, ou seja, ativamente você se envolve em alguma situação de endividamento. Você precisa rever urgente a forma com que está gerindo seus rendimentos e buscar instrução financeira. Além disso, é fundamental analisar quais são as motivações que levam você ao endividamento constante. É muito possível que alguma questão afetiva, consciente ou inconscientemente, esteja interferindo na sua relação com o dinheiro.


Se você assinalou mais a letra D: você está muito encrencado. Infelizmente, você atingiu o grau máximo de endividamento e não possui controle sobre sua vida financeira, e isso o torna refém das suas próprias atitudes. Seu perfil é de sobreendividado, ou seja, suas dívidas se sobrepõem umas às outras. Possivelmente, você escolhe – na sorte – qual credor vai pagar primeiro e isso já virou uma “bola de neve”. Procure ajuda especializada, crie um planejamento para sair dessa situação e não desista. Endividamento é um processo, romper com ele também! Nesse caminho de sanar uma grande quantidade de dívidas, você enfrentará momentos difíceis, não apenas financeiros, mas afetivos. Procure manter o foco e não desistir dos seus propósitos. Você pode encontrar algumas informações nos sites:


http://www.mj.gov.br/dpdc
http://www.idec.gov.br
http://www.procon.gov.br
http://www.serasa.com.br


E no livro "As Armadilhas Do Consumo – Acabe Com O Endividamento".


Teste tirado do site: http://vocesa.abril.com.br/teste/vocesa_endividamento.shtml

EMPREENDEDORISMO E CONHECIMENTO



Gilclér Regina


O
escritor Napoleon Hill, autor do best seller mundial “A Lei do Triunfo” faz uma pergunta: “Que produto ou profissão você pretende oferecer em troca de fortuna?”
Se o conhecimento especializado por si só ditasse a riqueza, os professores universitários seriam todos ricos.
Se conhecimento fosse realmente poder, então o poder estaria em mãos completamente diferentes.
O que está em jogo no caminho do empreendedorismo chama-se liderança. Pessoas que criaram, construíram e alcançaram um enorme sucesso a partir de sua atitude.
Seja voluntariamente ou por outras razões, essas pessoas seguiram em frente.
Sergey Brin e Larri Page abandonaram a Universidade Stanford para criar o Google.
David Ogilvy, uma lenda da publicidade, foi expulso da Universidade Oxford porque não conseguia passar nos exames.
Michael Dell abandonou os estudos na Universidade do Texas e concentrou-se no negócio de venda direta de computadores.
John F. Kennedy foi rejeitado por Harvard e foi reprovado duas vezes no exame do Conselho de Advogados de Nova York, equivalente a nossa OAB, para mais tarde tornar-se um dos mais famosos presidentes dos Estados Unidos.
Essas pessoas podem ter abandonado a educação formal e não estou em nenhuma hipótese afirmando aqui ser este o melhor caminho.
Eles podem ser exemplos e até fazem parte ser a minoria, mas são exemplos. É claro que também existem outros tantos casos de sucesso na educação formal.
O que estou colocando aqui é que estas pessoas concentraram o seu foco em conhecimento e este, somado a atitude de cada um, a motivação e as suas aptidões, fizeram toda diferença.
Elas pagaram o seu preço e o sucesso é assim mesmo, cobra o preço de cada um. E o preço maior é trabalho, horas de trabalho, distância das pessoas que ama, da família, energia concentrada.
E você? Qual é o seu caminho? O que pretende dar em troca para chegar ao topo?
Se sua atitude é de derrota... Então a derrota será projetada em sua realidade e a derrota é exatamente o que você vai encontrar.
A boa notícia é que você pode viver exatamente o oposto. Não é o maior que vai engolir o menor. Não será o mais rápido que irá vencer o mais lento... Vai vencer o jogo da vida aquele que acreditar na sua vitória.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

O CLIENTE É O REI

Gilclér Regina

Pergunte a qualquer pessoa que já tenha trabalhado em atendimento a clientes e ela lhe contará quanto este trabalho pode ser desafiador.
Talvez ela lhe diga – e este é o perigo da profissão – que cliente tem expectativas altas demais, reclamam de tudo e querem pagar sempre o mínimo possível.
Lidar diretamente com público é um trabalho duro, exige atitude positiva e capacidade de enfrentar situações difíceis sem levá-las para o lado pessoal.
Depois de alguns anos na área, estes vendedores podem sofrer um forte desgaste físico e mental... A ameaça é tornarem-se pessoas amargas, raivosas e infelizes, resultando numa postura cínica e negativa em relação a clientes.
É muito perigoso pensar que o cliente não tem importância, que não é mais o rei, que não se importa quando você o maltrata e assim mesmo continuará freqüentando sua loja, sua empresa, seu restaurante, seu hotel, seu call center, seu negócio.
É fácil cair nesta armadilha. Por incrível que pareça, bom atendimento nos dias de hoje ainda é diferencial, ainda é raro. Já devia ser regra! É aí que entra o treinamento de pessoas... Esta atividade deveria ser muito mais explorada pelas empresas.
Embora o bom atendimento a clientes seja prioritário, filosofia de muitas empresas, o perigo é cair na mesmice, no desgaste do dia-a-dia e o treinamento deve servir de alerta o tempo todo.
Por mais difícil que seja lidar com pessoas, muitas até são grosseiras, nunca se esqueça de que os clientes são à base do seu negócio, o alicerce que segura sua construção.
Eles – os clientes – podem ser inconstantes, complicados, instáveis, uma dor de cabeça na sua vida – mas, se eles não existissem, você não ganharia dinheiro.
Clientes podem ser difíceis de agradar, mas não acredite se lhe disserem que eles não são importantes... Se você quer sucesso, trate o seu cliente como rei. O resto é conversa de quem não vende nada para ninguém.
De que vale você ter o melhor produto da praça, um serviço de qualidade, a propaganda em horário nobre se tudo isso rolar água abaixo com um atendimento de terceira categoria?
Na verdade, tudo é muito simples... Você é pago para criar valor para alguém que precisa de seu produto ou serviço, independentemente do temperamento de quem você atende.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!